sábado, 21 de novembro de 2015

Alimentação


Olá mamães,

Nunca me liguei muito em nutrição. Minha mãe já nos criou evitando as piores coisas, não comíamos muita fritura nem refrigerantes. Sempre obrigava insistia para que comêssemos legumes e frutas variados. Então não achava nada de mais comer alimentos industrializados e biscoitos recheados. Também usava bastante caldo de carne e tempero pronto de alho na comida.

Até que... me tornei mãe! Nos últimos anos comecei a me preocupar cada vez mais com o que servia para minha família e com o que eu mesma consumia.

E se você também está nesse processo de melhoria da alimentação já deve ter se sentido, como eu me sentia muitas vezes,  angustiada e frustrada por não conseguir seguir todas as dicas das nutricionistas e mães blogueiras naturebas! Gente, parece tudo muuuuuiiiito difícil!

Então quero compartilhar com vocês duas dicas libertadoras!

A primeira: Exclua ou reduza drasticamente da sua vida os piores tipos de produtos (não dá pra chamar de alimento, gente!).  Alguns dos principais vilões pra você riscar da sua lista de compras são: refrigerantes, salsicha, frituras, açúcar branco, salgadinhos de milho, bacon, pizza e outros congelados de supermercado.

Segunda dica: A cada mês escolha um (só UM) alimento industrializado que sua família consome muito, e troque por uma opção saudável. Essa dica é muito preciosa pra mim! Porque foi depois dela que eu realmente comecei a fazer mudanças. Antes eu queria muito, mas parecia tãããããõ difícil....

Parece pouco só um, mas ao longo do ano serão doze! E trocando um de cada vez o impacto no orçamento também é mais diluído!

Vou listar algumas vitórias alimentícias dos últimos anos. Mas, ó, não é pra me gabar não, é só pra mostrar que é possível! Se eu consegui, qualquer pessoa consegue também!

Alimentos que entraram de vez pra nossa vida:
- pão, arroz e farinha de trigo integrais (o macarrão está numa fase de transição do comum pro integral);
- açúcar demerara ou cristal orgânico - na hora de comprar escolho o mais barato entre esses dois;
- suco integral - escolho o que tiver menos conservantes, lembrando que o suco integral de garrafas contém bastante açúcar (natural da fruta), mas está sem as fibras que ajudam na eliminação desse açúcar. Então sempre que for possível é muito melhor preparar o suco da fruta mesmo.
- frutas secas e castanhas - o Gabriel não curte muito, mas sempre ofereço. Alice é apaixonada por passas!
- uma quantidade maior de frutas, legumes e verduras;

Industrializados banidos:
- açúcar e arroz brancos,
- temperos prontos (aqueles de alho e também caldos em tablete)
- massa de bolo pronto (não dá tanto trabalho assim fazer um caseiro, além de ser muito mais divertido com a ajuda das crianças!)
- hambúrguer e nugget prontos
- refresco de garrafa ou em pó
- biscoito recheado

Além disso, alguns tiveram o consumo bem reduzido: salsicha, salgadinhos de milho, bolinhos prontos (daqueles recheadinhos).

Eu e as crianças não gostamos de refrigerantes, e o marido tem reduzido bastante o consumo. Com as crianças foi engraçado, os dois experimentaram só depois de dois anos de idade, e fizeram caretinha - acho que é a reação normal de toda a criança – aí eu reforcei “Viu não é gostoso não!” Depois disso qualquer referência a refrigerante eu dizia : “Vocês não gostam de refrigerante, lembram?!”

Meu marido vigia bastante o consumo de sal lá em casa, e nesse ponto tenho que reconhecer que eu vacilava bastante! Gosto de tudo beeeem salgadinho! Passei a pedir pra ele pôr o sal na pipoca, por exemplo! E com o tempo estou me acostumando com essa redução e os benefícios são tantos que vale a pena!

A batalha atualmente é pra reduzir a quantidade de linguiça, que eles amam! Ai, ai, ai. É o que mais comem em churrascos e o sabor preferido nas pizzas! Também quero tirar a margarina das nossas vidas, isso tem sido bem difícil! Mas não vou desistir!

E assim, melhorando um pouquinho de cada vez fica bem menos estressante e torna mais possível o sonho de ter uma alimentação saudável!

E vocês, o que têm feito por aí pra melhorar a alimentação? Compartilhem suas dicas nos comentários!

Que o Senhor nos dê sabedoria e afaste de nós a preguiça para seguirmos firmes no propósito de oferecer o melhor para nossas famílias!

“Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.”
 I Coríntios 10:31

Um beijinho,
da mamãe
do Gabriel e da Alice
                                       

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Corujice pura!


Olá mamães,

Vocês já observaram como algumas características da personalidade dos nossos filhos ficam bem claras quando eles são ainda pequenos? Isso é muito interessante de notar, especialmente quando temos mais de um filho e, um dia, nos ligamos que são pessoas completamente diferentes! O que, por mais que seja óbvio, sempre me surpreende!

Gente, acho que essa postagem vai ser uma corujice total, mas gostaria de compartilhar com vocês algumas qualidades que já noto nos meus filhos e que quero que eles conservem para sempre!

Primeiro as damas não é?! Então vamos começar com a Alice:

- cuidadosa – Está sempre brincando com suas bonequinhas de escola e trata todas com tanto amor! Muitas vezes quando eu chego pra brincadeira (e eu sempre sou a professora auxiliar) ela me entrega uma “quiancinha que está muito quentinha, tadinha!” Alice cuida bem de seu material escolar também e de todas as suas coisinhas. É bem caprichosa minha filhinha!

- boa argumentadora – Coisa rara é Alice aceitar um “não” de primeira! Sempre tem algumas boas razões para nos fazer mudar de ideia. Tem horas que é complicado e um pouco irritante lá pelas tantas! Mas tenho que reconhecer a engenhosidade dela nas suas explicações e tentativas de negociação! Por exemplo, se ela quer comer um doce lá pelas 11 e eu digo para esperar a hora do almoço para ser a sobremesa, ela faz a cara mais séria do mundo e alega que eu esqueci de dar a sobremesa do café-da-manhã, então ela estaria comendo atrasado na verdade! Posso com isso?

- engraçada – Desde bem pequenininha que ela gosta de fazer graça, em geral fazendo alguma carinha divertida, arregalando os olhos ou franzindo a boca! Mas esse lado dela é só em casa e com algumas amigas da igreja. Com as outras pessoas ela é super-envergonhada!

E agora o Gabriel:

- ótimo “professor” – desde bem pequeno que ele gosta de explicar tudo. O que aconteceu na escola, porque a Alice está chateada com algum brinquedo, a história do desenho que viu, o que a tia da igreja ensinou na classinha. E o legal é que, se ele acha que a explicação não está boa, ele mesmo, por conta própria, reformula a frase até ficar mais clara. Tudo bem que esse processo às vezes toma um tempo... mas é muito bonitinho acompanhar seu raciocínio. Ele também gosta de ajudar a Alice no dever de casa, mas normalmente esquece que é ela que deve responder... e acaba dando a resposta pronta pra ela!

- otimista – Isso ele é muito mesmo! Daqueles que quando cai o baldinho  de pipocas no chão fica feliz por que “pelo menos sobraram algumas”! Acho que meu filho é a pessoa mais otimista que eu conheço!

- criativo – Os desenhos dele são cheios de detalhes e sempre contam uma história. Ele sempre prefere brinquedos que possa criar alguma coisa, jogos de encaixe (como o Lego), massinha, argila, caixas de papelão!

Como são meus filhinhos, outra característica marcante que os dois têm é que são os maiores tagarelinhas! Como gostam de conversar! Falam muito, muito mesmo!

Além disso, os dois amam o Senhor Jesus, a Bíblia e amam missões! São crianças muito carinhosas e bem-humoradas também, embora fiquem encabuladinhos na rua.  Estão sempre elogiando um ao outro ou a mim e meu marido, e também dizem toda hora que nos amam!

Tem outra característica que eu fico imensamente feliz, até porque orava pedindo por isso: eles são muuuuuiiiiito amigos. Gente isso é muito precioso! Estão o tempo todo brincando juntos, se chamando pra mostrar isso ou aquilo e fazendo surpresinhas um pro outro. Tá, brigam também, mas na maior parte do tempo são super-parceirinhos!

Uma vez eu disse que a Alice só poderia ir brincar quando acabasse de almoçar, Gabriel, que já havia terminado fazia tempo, se ofereceu pra ajudá-la. Foi dando as colheradinhas até que resolveu comer ele mesmo o finalzinho pra liberar logo a irmã! Fiquei emocionada!

Olha, não vou esconder que os dois têm atitudes que precisam ser corrigidas, como todo ser humano pecador: birras, ciúmes, demora para obedecer, egoísmo, autocomiseração e outros pecados vira e mexe dão as caras lá em casa. Isso daria mais uma postagem, mas acho que a Dona Corujice não vai me deixar escrevê-la! rsrsrs

Que o Senhor nos dê sabedoria para identificar desde cedo as qualidades especiais que Ele concedeu aos nossos filhinhos, e para incentivá-los bastante a desenvolvê-las ao máximo.

E que nosso Pai Querido nos capacite para ajudá-los a vencer o pecado e as fraquezas contra as quais certamente precisarão lutar.

Um beijinho,
da mamãe
do Gabriel e da Alice

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Mamãe, nós não vamos ajudar?


Olá mamães,

Na semana passada aconteceu um daqueles momentos em que nós não sabemos bem o que fazer, mas que ao mesmo tempo percebemos o quanto nossos filhos aprendem o que ensinamos,  e esperam que vivamos o que falamos!

Voltávamos para casa depois de um passeio, eles iriam almoçar e ir para a escola à tarde. E eu iria para a igreja para arrumar tudo para a programação especial que seria no dia seguinte.

Eu não trabalhei neste dia, estava usando uma das folgas a que tenho direito por ser mesária nas eleições (viva a democracia!! rsrsrs).

Passou por nós uma senhora de uns 60 anos. Estava com o pé enfaixado e usava uma muleta. Na outra mão carregava sacolas.

Logo depois que passamos por ela, Alice me deu uma bronca: “Mamãe, porque você não ajudou aquela velhinha?”

Pausa: Engraçado como para criança todo mundo mais velho que os pais é velhinho, né! A gente vai crescendo, vem a idade adulta e mudamos radicalmente de opinião! Para nos sentirmos jovens para sempre, passamos a achar todo mundo jovem também!!!  Fim da pausa!

Parei na mesma hora. “Filha, caiu alguma coisa dela e a mamãe não ajudou a pegar?” Achei mesmo que isso poderia ter acontecido, eu estava de olho nos dois e pensando no monte de coisas que tinha que fazer ainda! Podia não ter reparado.

“Não mamãe, mas ela é velhinha, a gente tinha que ajudar a levar as coisas dela! Se não, é bobeira, é maldade!”

Fiquei parada olhando a senhorinha que foi indo embora sem saber de nada!

Ela ia no sentido contrário! E nós tínhamos tanto pra fazer!

Gostaria de dizer para vocês que mudei meu caminho, corri pra perto dela, peguei as sacolas na mão direita, dei a esquerda para a Alice, mandei Gabriel segurar meu cotovelo direito e seguimos até sabe lá para onde a senhorinha estava indo...

Mas, não fiz isso. Infelizmente.

Expliquei para a Alice que a mulher não era assim tão velhinha, que ela até que estava indo rápido, que tínhamos mil coisas para fazer e que se ela estivesse pelo menos indo na mesma direção poderíamos ajudar sem maiores problemas.

Tenho que admitir que quase uma semana depois ainda estou na dúvida se tomei a decisão certa. Na verdade, tenho quase certeza que escolhi a opção errada.

Se nós a tivéssemos ajudado, como sugeriu a Alice, eles teriam se atrasado para a escola e eu me enrolaria mais um pouco nas várias coisas que fiz à tarde. Mas, daqui há alguns anos esses contratempos seriam lembrados? Claro que não. Chegar atrasado um dia ou outro na escola nunca fez, nem vai fazer, algum mal irreversível pra criança. E eu poderia ter sido mais ágil ou ter delegado algumas tarefas da tarde.

Por outro lado, o que eles aprenderiam sobre ajudar o próximo, especialmente quando isso envolve algum sacrifício, tenho certeza que guardariam para sempre.

Não quero terminar essa postagem num tom deprê.

Fiquei muito feliz de ver que minha filhinha, com apenas 4 anos, foi capaz de perceber que outra pessoa precisava de ajuda. E isso é muito gratificante!

De fato, falo bastante sobre ajudar as pessoas, e pomos em prática também!

Sempre separamos roupas e brinquedos para doar, participamos de atividades que arrecadam fundos para ajudar asilos e também as obras missionárias (inclusive a programação que eu fui arrumar tinha esse objetivo), e até dividimos o lanche com um morador de rua uma vez.

É muito lindo ver que nossos filhos aprendem o que nós ensinamos!

E é desafiador quando percebemos que eles sabem que poderíamos fazer um pouco mais!

É preciso reconhecer que em algumas situações é realmente impossível ajudar, em outras podemos até colocar nossos filhos ou nós mesmas em risco. É preciso ter muita sabedoria nesses dias maus que vivemos!

Mas há muitas oportunidades seguras de ajudar as pessoas, e por vezes deixamos de fazê-lo só por causa da pressa ou para não sair do nosso conforto.

imagem da bolsa: vanessachristenson.com
Que o Senhor abra nossos olhos para as possibilidades de ajudar o próximo, mesmo que isso nos custe um pouco mais do que gostaríamos. E que sejamos verdadeiramente exemplo para nossos filhos daquilo que lhes ensinamos!

Um beijinho,
Da mamãe do Gabriel e da Alice

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Material para download - Amigos de Missões


Olá mamães,

Há dois anos me tornei líder dos Amigos de Missões da minha igreja. É uma classe para crianças onde o objetivo é ensiná-las e envolve-las na obra missionária. Tem sido uma grande oportunidade e também um desafio! Tenho aprendido muito com meus aluninhos!

Dia desses estava dando uma olhadinha no blog dessa organização e percebi que tem muito material que pode ser utilizado em cultos domésticos, ou em classes para crianças de qualquer igreja.

São versículos e músicas que estão disponíveis para o download!


Olhem só que lindinhos:



Tem muito mais no site dos Amigos de Missões, corre lá!

Acredito que irão abençoar suas vidas, suas famílias e suas igrejas!

Um beijinho,

Da mamãe
do Gabriel e da Alice

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Quando crescer quero ser criança!


Olá mamães,

Dia desses estava em mais uma festa de aniversário de amiguinhos dos meus filhos e me deparei com uma plaquinha com o seguinte texto:



Achei o máximo!

Fiquei pensando no quanto a maternidade torna esse desejo possível. Voltamos a desenhar, colorir, pintar, brincar de massinha, de boneca, de lego. Nos lambrecamos de tinta, de argila, de giz colorido. Assistimos desenhos superfofos e coloridos, pecinhas de teatro engraçadas e cheias de música! E livros então! Gente, sou apaixonada por livros de criança, os textos são umas gracinhas, e as ilustrações então?! Uma mais linda que a outra!

Nossa casa e nossa vida vão sendo transformadas por esse universo infantil que é bem mais leve, mais colorido, mais alegre!

Em Mateus 18:3 nosso querido Mestre nos ensina:

“Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus.”

Claro que Jesus fala aqui de algo muito mais profundo que voltar aos desenhos e brincadeiras! Creio que precisamos imitá-las em algumas características próprias da infância tais como:

- humildade: Em geral as crianças não se ressentem quando são chamadas à atenção, nem se julgam superiores umas às outras.

- confiança: A criança acredita firmemente em tudo o que os pais lhe dizem e ensinam. Que grande responsabilidade nós temos! Acho extremamente importante dizermos somente a verdade sobre qualquer assunto, para que essa confiança jamais seja quebrada!

- facilidade para perdoar: Tem coisa mais linda?! Eles brigam e daí a alguns minutos já estão conversando e brincando como se nada tivesse acontecido!

- adaptabilidade: desmame, começo na escolinha/creche, mudança de casa... já perceberam como nós sofremos por muito mais tempo que eles?!

- alegria com pequenas coisas: Sabe quando você se endivida para comprar aquele brinquedo caro e seu filho brinca mais com a caixa ou com o papel de presente?! E o que falar das festas onde os pais do aniversariante contratam animação profissional, e a criançada só quer correr pra um lado e para o outro?!

Apesar dessas características, sabemos que as crianças, assim como os adultos, são pecadoras:

“Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus.” Romanos 3: 23 e 24

Somente através do perdão que o sangue de Jesus nos concede, e do agir transformador do Seu Espírito Santo seremos regenerados e conseguiremos crescer na fé, na pureza, no amor, na alegria, etc.

E assim cresceremos para nos tornarmos crianças, bem aconchegadas nos braços do Pai Celestial.

Um beijinho,
Da mamãe do Gabriel e da Alice

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

12 coisas simples que podem trazer paz para o seu lar - por Lisa Jacobson


Olá mamães,

Já faz um tempo que acompanho o excelente blog americano Club 31 Women . A autora, Lisa Jacobson, é uma fofa! Ela e seu marido Matthew são pais de 8 filhos! Tenho aprendido muito com ela, apesar de não compreender tudo, tudinho o que ela escreve!



7 dos 8 filhos do casal. O mais velho estuda em outro estado.

Sempre com tom alegre e animado, Lisa compartilha o que o Senhor tem lhe ensinado sobre casamento e maternidade.

Entrei em contato com ela, há algum tempo, perguntando se poderia traduzir seus artigos aqui para o bloguinho. Como eu já imaginava, ela concordou!

Selecionei os que eu achava que combinavam mais com esse espacinho, e minha irmã Suzana fez a tradução (eu até leio mais ou menos, mas traduzir é uma tarefa bem mais difícil do que eu pensava). Hoje ela me enviou o primeiro artigo em português. Vocês podem ler o original aqui. É um texto que me faz refletir bastante... como preciso ser transformada pelo Senhor!

A tradução ficou ótima!  Espero que gostem! 

Que o Senhor nos faça crescer na graça e conhecimento dEle, e que nossos lares sejam verdadeiros refúgios de paz!

Um beijinho,

da mamãe
do Gabriel e da Alice



12 Coisas Simples Que Podem Trazer Paz Para O Seu Lar 


Ela chegou sem avisar.

Um tanto quanto envergonhada, eu, de alguma maneira, simplesmente não conseguia parar de tremer.

Entenda, ela era uma autora, um tipo de celebridade, e agora uma amiga pessoal!

Então, é claro, que eu estava animada para vê-la, mas estava profundamente preocupada com a impressão que estávamos dando. De repente, percebi a camada de poeira no piano e aquele monte ridículo de meias sujas à porta da frente.

Eu levemente sussurrei ao meu esposo, "ai, o que ela deve estar pensando??".

E a sua resposta, muito útil, "que nós moramos aqui". (Obrigada, querido).

Mas nós logo ficamos concentrados na conversa e aproveitamos um tempo realmente agradável de envolvimento na vida uma da outra. Ignorando os meninos mais novos andando de patins no rol de entrada, e os adolescentes cantando músicas românticas enquanto limpavam a louça do almoço.

Nosso próprio caos alegre!

O tempo passou rápido e nossa glamourosa amiga se levantou para ir. Antes de sair, contudo, ela se virou para dizer alguma coisa. Então parou. Claramente havia algo em sua mente.

"Eu não sei bem como dizer isso...", ela começou.

Oh não, lá vem!

"...Mas você sabe o que eu tenho notado sempre que estou em seu lar?"

A poeira? A pilha de sapatos na entrada? Uma impressionante quantidade de barulho?  Alguns dos meus palpites silenciosos.

"É a paz que eu encontro aqui."

Meu esposo me deu uma leve cutucada.

Bem...como eu iria saber.

Onde eu vi bagunça e desordem ela viu alegria e contentamento.


Um lar cheio de paz.


Talvez não exista uma fórmula fácil, mas aqui estão 12 coisas simples que podem ajudar a trazer paz para o seu lar:

1. Fale gentilmente. É impressionante como que um pouco de gentileza vai longe e determina o tom do lar.

2. Reúnam-se regularmente. Para as refeições. Para oração. Para simplesmente gastar tempo e estar juntos um com o outro. Aproveite essa união e o simples estar junto.

3. Ria prontamente. Faça piadas e brinque. Estejam prontos para ter um bom tempo juntos. Alivie e encha uns aos outros com uma boa risada.

4. Trabalhe com alegria. Parece que sempre existe trabalho a ser feito. Então porque não dar o máximo ao fazê-lo? "Façam tudo sem queixas nem discussões." (Filipenses 2.14)

5. Doe com generosidade. Do seu tempo e de suas posses. O lar é um lugar cheio de todo tipo de oportunidades para doar.

6. Peça desculpas humildemente. Simplesmente diga que você sente muito e peça por perdão. Orgulho não tem nenhum lugar em um lar cheio de paz.

7. Perdoe rapidamente. Não perca tempo alimentando a amargura. Mande ela logo embora e mantenha os relacionamentos com amor.

8. Abrace livremente. Dê um aperto nos seus pequeninos. Coloque os seus braços ao redor dos seus filhos já maiores. Ah, seu cônjuge pode ter um também!

9. Ore com frequência. Peça a Deus para trazer paz ao seu lar. Leve a Ele as necessidades do dia. Busque-o para ter sabedoria quando você tiver dificuldade pra caminhar (ou até mesmo quando não).

10. Permaneça firme. Mantenha-se de pé por cada um. Mantenha-se de pé pelo que é certo. Permaneça forte.

11. Fique na torcida. Deixe sua família saber que você está por trás  deles. Por todo o caminho. Dê o seu suporte com entusiasmo. Quem é que não precisa ouvir um caloroso encorajamento de vez em quando?

12. Ame genuinamente. Parece óbvio, eu sei. Mas algumas vezes nós nos esquecemos o quão poderoso o amor pode ser em nosso lar. “Sobre tudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados.” (1 Pedro 4. 8)

Então, com toda a honestidade? Muitas vezes eu desejo que exista um pouco menos de pó em nosso piano e um tanto quanto menos meias bagunçadas em nossa entrada. Eu não sei porque aquelas meias sujas parecem não conseguir ir para a lavanderia, e eu não me importaria se eu fosse um pouquinho mais calma.

Mas eu acho que é aqui que nós moramos (como ele frequentemente gosta de me lembrar).

Em nosso poeirento, barulhento, um tanto quanto maluco - ainda assim cheio de paz - lar.

E você? Quais são as pequenas coisas que você aprecia fazer que contribuem para um lar tranquilo? Eu adoraria ouvir sobre elas!

Na graça dEle,

Lisa Jacobson



Traduzido, com autorização, por Suzana Pimentel Siegel.





sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Ben Carson e sua mãe Sonya Carson


Olá mamães,

Dia desses estava pesquisando sobre uma das denúncias da Avaaz,  organização que respeito muito e apoio sempre. E me deparei com um artigo, publicado no site da revista Veja, e que continha a tradução de um excelente texto do neurocirurgião americano Ben Carson. Há quanto tempo não lia nada a respeito dele!

Lembrando de sua incrível história de vida, pensei: "preciso falar sobre ele no blog, ou melhor, sobre a mãe dele".

Então hoje, que surpresa incrível eu tive!!! Ao digitar Ben Carson no Google, o sistema de sugestão de pesquisas completou com “for president 2016”. Isso mesmo! Ele é um dos pré-candidatos do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos no ano que vem!

Ok, espera um pouquinho Raquel, que afobação é essa?! Quem afinal de contas é Ben Carson? E quem é sua mãe?  E o quê que isso tudo tem a ver com esse blog?


Certo, vamos começar do início. Conheci a história dele acho que em 2006 ou 2007. A filha adolescente de uma amiga me emprestou um livro, cujo título era o nome desse médico renomado e que contava sua biografia.

Pausa para uma confissão: amo biografias! E amo histórias de superação!!!!

Se você é como eu, PRECISA ler esse livro. Precisa mesmo!!!

Descobri que fizeram um novo lançamento que já está na 9ª edição (isso só a versão brasileira!). O título agora é: “Ben Carson - o Menino Pobre Que Se Tornou Neurocirurgião de Fama Mundial”. Eu encontrei à venda aqui. Ah! Também existe o filme “Mãos talentosas”. É muito bom, eu tenho em casa. Mas, como sempre, o livro é MUITO melhor!

Voltando pra história. Benjamin Solomon Carson nasceu em Detroit em 1951. Seu pai se dizia cristão, mas vivia totalmente distante do Senhor. Ele chegou a constituir outra família enquanto ainda era casado com a mãe de Ben e de seu irmão mais velho Curtis. Sua mãe, Sonya Carson, precisou trabalhar muito para sustentar a família. Eles eram muito pobres. Mas gente, que mulher incrível a Sra. Carson! Ela chegou a ter três empregos ao mesmo tempo para que seus filhos não passassem fome!

E agora minha parte preferida da história! Lembrando que ela está muito melhor descrita no livro, claro! 

Ben e seu irmão não eram bons alunos. Na verdade, Ben chegou a ser o pior aluno da turma. Ele se achava burro e acreditava que nunca conseguiria aprender nada. Sua mãe não sabia o que fazer, então pediu sabedoria a Deus. E Ele deu! Sonya Carson, que havia estudado somente por três anos e mal sabia ler, começou a observar que, nas casas em que fazia faxina, havia muitos livros. Associou livros a uma vida com menos privação.

Feita esta constatação, chegou do trabalho determinada! Reduziu drasticamente a quantidade de programas que os filhos poderiam assistir na TV. E mais, decretou: os dois deveriam ler e resumir dois livros por semana. Isso mesmo DOIS POR SEMANA! Eles deveriam ir até a Biblioteca Pública para fazer os empréstimos e poderiam escolher os assuntos que quisessem. Apresentariam os resumos a ela nos finais de semana. Não lembro exatamente a idade que eles tinham nessa época, mas era por volta dos 10 ou 12 anos. 

Em seu livro Ben descreve como se sentiu a respeito dessas novas regras, e vocês podem imaginar! 

As amigas de sua mãe a criticaram severamente! Mas ela não se importou com isso. Os filhos eram mais importantes que as opiniões das amigas!


O tempo passou, e um dia uma coisa incrível aconteceu, Ben acertou a resposta quando o professor fez uma pergunta em classe. E era uma pergunta bem difícil! Todos ficaram espantados: o professor, os colegas que sempre debochavam dele, e até mesmo o próprio Ben. Afinal de contas ele não era burro como pensava! 

Pouco tempo depois ele e seu irmão já eram os melhores em suas classes!

Gente, não vou contar tudo pra não estragar a leitura do livro!



Mas preciso contar que o Dr. Ben Carson tornou-se neurocirurgião pediátrico, mas não qualquer um, (como se fosse pouca coisa!). Ele é considerado hoje  um dos melhores, do mundo! Foi o primeiro a fazer uma cirurgia em um feto ainda no útero. E, em 1987, ficou conhecido internacionalmente por ter conseguido separar gêmeos siameses unidos pela parte posterior da cabeça, sendo que os dois sobreviveram. Quando essa cirurgia era realizada antes, uma das crianças morria.  Além disso, desenvolveu várias técnicas inovadoras inclusive para o tratamento de tumores no tronco cerebral.

Seu irmão, Curtis Carson, também teve uma carreira acadêmica excelente e é engenheiro aeronáutico. 

Ben e sua esposa Candy criaram uma organização filantrópica a “Carson Schollars Found” que atua de duas formas: construindo salas de leitura em escolas, e, distribuindo bolsas de estudos para alunos com excelentes notas e que prestem serviços a comunidade.

Ah! Outra coisa super-importante, Ben aproveita todas as oportunidades para falar sobre sua fé em Deus e tem frases maravilhosas como:

"Quando eu não tenho uma resposta, eu oro.
Deus é a única fonte de ajuda"

"Quando nós tivermos feito o nosso melhor,
também temos que saber que ainda precisamos confiar em Deus.
Nosso melhor - não importa quão bom seja -
está incompleto se deixarmos Deus fora de cena."
 A história dele prova o papel fundamental que a mãe tem para motivar e transformar a vida de um filho. Então, quando você estiver se sentindo uma mãe chata e super exigente, faça como eu, lembre-se de Sonya Carson e creia que você está no caminho certo!

Enquanto tantas mães deixam os filhos fazerem tudo que querem, como se eles fossem capazes de decidir por si mesmos, algumas ousam sonhar mais alto, ousam acreditar que Deus lhes deu uma joia muito preciosa que precisa ser tratada como tal, com esmero, empenho e perseverança, lapidando e corrigindo sempre que necessário.

Em 2008, recebendo a Medalha Presidencial da Liberdade
Ben, sua esposa Candy,
os três filhos do casal e Sonya Carson.




















Meus filhos não precisam se tornar neurocirurgiões para que eu os considere bem-sucedidos.

Esse foi o plano de Deus para Ben Carson. Para Gabriel e Alice podem ser outros planos.
O que espero deles é que fujam da mediocridade! Fujam do tanto faz! Fujam do todo mundo faz assim! Afinal de contas: “O mundo todo está cheio de todo mundo” como dizia Sonya Carson.

Empenho e dedicação, sempre. 

Repito para eles - especialmente nos deveres escolares e atividades da EBD: “faça o melhor possível”, “eu sei que você pode fazer melhor”, “sua letra pode sair mais bonitinha”, “o colorido pode ficar mais certinho”, “vamos caprichar”. Essa última frase então, falo muito!!!

O lema de Sonya Carson era: “Faça o seu melhor e Deus fará o restante”! Penso um pouquinho diferente, creio que até a capacidade de fazermos o melhor vem de Deus. Mas precisamos clamar a Ele, e fazer!


"Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor 
e não para os homens." 
Colossenses 3:23

Que o Senhor nos capacite a fazermos o nosso melhor como mães! Especialmente para instruirmos nossos filhos nos caminhos DEle!

Um beijinho,
Da mamãe do Gabriel e da Alice


PS: Recomendo a leitura dos seguintes sites que foram minhas fontes de pesquisa: 


"O mundo inteiro está cheio de todo mundo" - excelente artigo de Felipe Moura Brasil      http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2014/01/31/o-mundo-inteiro-esta-cheio-de-todo-mundo/





sexta-feira, 10 de julho de 2015

A chegada da Alice


Olá mamães,

Esse período do ano é muito especial para mim. Há quatro anos nasceu nossa filhinha, Alice. Ela é uma benção maravilhosa que o Senhor nos deu. Agradecemos muito a Deus pela vida dela.

No período em que ela nasceu tive também uma experiência muito linda com o Senhor. No domingo, dia 03 de julho de 2011, após o culto da noite, uma irmã me procurou perguntando se poderia orar por mim. Eu conhecia essa irmã, mas nunca havíamos conversado antes (coisa de igreja grande). Eu aceitei a oração, claro. Após orar, ela me abraçou e disse que esse abraço era o Senhor que havia mandado ela me dar.

A semana seguiu bem tranquila, eu até já havia entrado de licença maternidade. Esperava pelo parto normal e imaginava que aconteceria nos próximos 15 dias. Estava acabando de arrumar as coisinhas para a chegada da minha princesa e aproveitando para passar bastante tempo com o Gabriel, que em breve deixaria de ser filho único!

No dia 08/07, uma sexta-feira, fiz uma ultrassonografia, aliás, mais uma né! Minha irmã Suzana e Gabriel foram comigo. A médica que fez o exame não gostou do que verificou. Disse que procurasse minha obstetra no mesmo dia. Falou que havia algo que não estava certo, que não parecia ser gravíssimo, mas insistiu que fosse à obstetra logo. Foi o que fizemos.

Ficamos assustadas! Como não ficar? Meu marido nos encontrou no consultório. A médica obstetra verificou o exame e disse que a Alice estava recebendo menos oxigênio do que deveria. Ela nos orientou a repetir o exame no dia seguinte, bem cedo, em outro lugar, e falou que se o resultado fosse o mesmo eu deveria seguir direto para o Hospital e me submeter a uma cesárea.

Estávamos todos tensos... minha mãe telefonou para saber informações e, muito prática que é, fez muitos questionamentos e deu várias sugestões.... Desliguei o telefone triste, cansada, com medo... Alguns minutos depois, um pensamento se formou na minha mente, mais ou menos o seguinte: “Sei que todos estão preocupados... mas o que eu mais queria ninguém fez... eu só queria um abraço!”

No mesmo instante eu lembrei!! E foi como se eu ouvisse: “EU te abracei, no domingo!”

Uma paz enorme encheu meu coração! O Senhor sabia que eu passaria por tudo isso e cuidou de mim antes mesmo que eu pudesse entender!

Naquela noite entrei em trabalho de parto, e, no sábado de manhã, na hora em que eu estaria repetindo o exame, Alice já estava nos meus braços. Como minha mãe costuma dizer: “Deus sabia que não precisávamos de outro exame, ela precisava era nascer logo”.

A causa da diminuição do oxigênio nós descobrimos assim que ela nasceu. Até os médicos ficaram espantados: o cordão umbilical tinha um nó. Ele não estava enrolado na Alice, como costuma acontecer bastante. Não, ele tinha um nó! Em meio às cambalhotas que os bebês dão na nossa barriga, quando são bem miudinhos, Alice fez o cordão dar um nó, que foi se apertando conforme ela crescia. Deus preservou a vida da minha filha! O médico que fez o parto ficava repetindo: “Ela nasceu com nó verdadeiro e logo chorou! Alguém lá em cima gosta muito de vocês!” Eu respondi que tinha certeza disso!

E tenho mesmo certeza disso:

     porque Ele guardou a Alice de ficar totalmente sem oxigênio,

     porque ela não tem nenhuma sequela,

     porque Ele mostrou seu carinho por mim com a oração e o abraço que recebi dias antes,

     e, principalmente, porque há muitos anos Ele enviou seu Filho para sofrer o castigo dos meus pecados em meu lugar, para me garantir perdão e paz.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”   
João 3:16

Que estejamos sempre sensíveis a voz do Espírito de Deus e disponíveis para sermos usadas por Ele, assim como a Sueli foi, orando por mim e me abraçando, mesmo sem entender direito o porquê.

Que nunca nos esqueçamos do grande amor com que o Pai nos amou!

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.  
Efésios 2:4-7

Um beijinho,

Da mamãe do Gabriel e da Alice