Hoje estava decidida a escrever aqui no blog, mas tinha em mente algo diferente, que vai ter que ficar pra depois...
Explico: há algumas semanas me cadastrei em um grupo de troca de emails sobre um método de organização da casa, do tempo ... da vida. Trabalho fora quase o dia todo, não tenho empregada fixa, só uma secretária abençoada que vai uma vez por semana. Então o tempo que tenho para as jóias mais preciosas é muito pouco e precisa ser bem aproveitado. “Não posso perder o que não tenho.” É o meu lema. Não posso desperdiçar meu tempo valiosíssimo. A líder desse grupo – Fly Lady para quem quiser pesquisar e se cadastrar também - manda reflexões e dicas diárias. Tem sido uma benção pra mim.
A mensagem de ontem fala de uma mãe que deixou seu exemplo de amor e dedicação por seus filhos ao cuidar bem de seu lar. Seu zelo no cuidado das mínimas coisas em sua casa não passou despercebido por seus filhos. Fiquei uns minutinhos meditando sobre isso e achei melhor compartilhar hoje sobre esse assunto.
Que exemplo será que estou deixando? Não só como dona-de-casa, mas como pessoa, como mãe, esposa e serva de Deus. Às vezes podemos pensar que nossas preciosidades não percebem ou que são muito jovens para entender nossos atitudes e até sacrifícios que fazemos por eles. Mas isso não é verdade, e vou contar um exemplo: na minha igreja, no domingo próximo ao Dia das Crianças, são elas quem dirigem, lideram o louvor e pregam no culto da manhã. Eu amo! Há sempre surpresas maravilhosas. Há quase três anos o pregador foi o Ricardo, então com uns sete anos de idade. Pregou uma ótima mensagem sobre Moisés. Ao final, a líder do Ministério com Crianças pediu que ele falasse um pouco sobre o que aprendeu ou observou em seus pais a respeito do cuidado para com ele e sua irmã mais nova. Ele disse, com suas palavrinhas de criança, mais ou menos o seguinte: “Eles estavam sempre com a gente, quando minha mãe saía meu pai chegava.” Esses pais decidiram que os filhos não iriam pra creche quando bebês. Elso e Gisele abriram mão de várias vantagens em seus empregos ao longo de cinco anos para se revezarem no cuidado com os filhinhos, que entraram na escolinha só com 4 anos (Ricardo) e 3 anos (Aninha). Com certeza houve sacrifício da parte dos dois. Mas valeu a pena. Conversei com a Gisele e ela falou de sua surpresa de saber que seu filho ainda tão novinho tinha percebido o carinho e cuidado dos pais através dessa decisão que tomaram.
Eles estão nos observando sempre. Você com certeza já flagrou seu filho ou filha falando ou gesticulando igualzinho a você... eu já, é muito divertido! Na verdade não “temos que ser” exemplo, nós já somos. A questão é que tipo de servos de Deus somos e, assim, que tipo de exemplo deixamos.
Uma vez ouvi de uma amiga que ser um exemplo é um peso, é muita responsabilidade. Não creio nisso. Pelo contrário, é uma oportunidade de pedir ao Senhor que nos transforme em mulheres segundo o Seu coração, em todos os aspectos das nossas vidas. Assim, será maravilhoso ver nossos filhos nos observando e imitando, e no futuro tomando decisões sábias como tomamos também. Claro que ninguém é perfeito, mas ao buscarmos o Pai a cada dia através da oração e da leitura e estudo da Sua Palavra estaremos crescendo em “graça e conhecimento” e transmitindo uma mensagem preciosa os nossos filhos. Mensagem de amor a Deus, de obediência a Ele a à Bíblia, de dedicação aos nossos maridos, afinal que tipo de esposas queremos que nossas filhas sejam? Elas estão aprendendo conosco a serem virtuosas (Pv. 31:10) ou rixosas e irritadiças (Pv. 21:19)? Vale lembrar que quando errarmos devemos também lhes ensinar, com nossa atitude de humildade, a importância de pedir perdão.
E tenhamos sempre em mente que o que Paulo disse em Filipenses 4:13 “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” Todas as coisas com certeza inclui ser um exemplo digno de ser copiado!
Que Deus nos transforme a cada dia nas mulheres que Ele quer que sejamos: mulheres e mães segundo o seu coração!
A mãe do Gabriel e da Alice
