terça-feira, 29 de abril de 2014

Sugestão de leitura: Educando filhas segundo o coração de Deus.



Olá mamães,


Estou muito feliz!! E são dois os motivos. 

1º: Finalmente chegou ao Brasil um dos livros que eu mais esperava, escrito pela maravilhosa serva de Deus, Elizabeth George. Olha só que benção:






De vez em quando visito o site desta autora e fico em oração pedindo ao Senhor que alguém traduza e publique logo seus livros sempre tão edificantes e encorajadores. Mas por esse eu havia até mandado e-mail para a editora pedindo a publicação!


Então imaginem minha alegria ao encontrá-lo à venda! Nem pisquei, comprei na hora!

Comecei a ler ontem e estou amando cada pedacinho!! Recomendadíssimo!


E o 2º motivo é que este bloguinho completou dois anos dia 26/04!! Dois anos de bençãos, com 45 postagens, quase 9.000 acessos, comentários fofos e muito aprendizado! Sim, pois a cada artigo escrito ou compartilhado, aprendo bastante e fico muito feliz por saber que estou sendo útil para o Reino de Deus.

Que Senhor nos oriente e capacite a cada dia.

Um beijinho,


da mamãe 
do Gabriel e da Alice

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Criando filhos que o mundo odiará - Por Adam Griffin


Olá mamães,

Fui atraída a este texto pelo seu título tão incomum!

Ao ler percebi que era uma excelente reflexão que precisamos fazer e decidi compartilhar com vocês.

Que Deus nos dê sabedoria e firmeza na Palavra para essa difícil missão!

Um beijinho,
Da mamãe
do Gabriel e da Alice


Criando filhos que o mundo odiará
Por Adam Griffin

Quando eu era garoto, meu pai me perguntava: “O que você quer ser quando crescer?” E eu respondia com franqueza (adoravelmente, sem dúvidas), “um papai”. Quando meu implacável e realista pai me informou que ninguém me pagaria para ser pai, eu lhe disse que ficaria feliz se pagassem a mim.

Em 2011, meu sonho de me tornar pai tornou-se realidade quando meu filho, Oscar, nasceu. Desde este dia, minhas esperanças e sonhos se voltaram para o que o Oscar será quando crescer. É claro que eu gosto de imaginar ele crescendo bonito, talentoso, piedoso e amável, mas não tem como saber isso ainda. É quase certo que ele terá uma grande afinidade pela Texas A&M (Universidade de pesquisa co-educational pública localizada em College Station, Texas) e pelo Green Bay Packers (time de futebol americano com base em Green Bay, Wisconsin). Sem dúvida, ele terá uma cabeleira decepcionante, gostará de comer e suará mesmo quando estiver frio. Para a maioria das coisas, no entanto, vou ter que esperar para ver o que ele vai ser quando crescer.

Muitas vezes, eu sonho com o grande homem que ele pode ser e quão amável ele será para os outros. Eu sonho que técnicos, professores e pastores irão aprová-lo e até mesmo se impressionar com ele. Imagino seus colegas tendo alta consideração por ele, querendo estar perto dele o tempo todo. Eu imagino que a geração que o segue irá admirá-lo. Eu amo a ideia de que, enquanto ele se torna um homem, ele alcançará favor em tudo e com qualquer pessoa que ele entrar em contato. Alguns desses desejos são saudáveis, e alguns são orgulhosos.

Eu tenho um forte, e certamente não-incomun, desejo de que meu filho seja validado pelo amor das outras pessoas. Muitos pais querem que seus filhos ou filhas sejam pessoas amadas, mas este desejo não é o que faz João 15.19 tão transformador e importante quando confronta a maneira como preparamos nossos filhos para o futuro. Cristo diz a seus discípulos: “Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia”. E não é apenas em João 15.19. Há muitos textos nas Escrituras que descrevem a relação conflituosa que os seguidores de Deus terão com aqueles que não são crentes.

Lendo isto, percebi que se Deus responder minhas orações para que meu filho se torne um seguidor de Cristo, as pessoas irão odiá-lo. Sem dúvida, as pessoas serão absolutamente repelidas por meu filho.

Se Deus graciosamente salvar meu Oscar, pessoas irão chamá-lo de fanático e homofóbico. Alguns irão ridicularizá-lo como um machista da mesma forma que eles desprezam suas crenças “sexistas”. Ele será desprezado como um “mente fechada” por dizer que Jesus Cristo não é apenas Deus, mas o único Deus. Ele provavelmente vai conhecer uma garota que o insulta por sua masculinidade ou por considerá-lo antiquado por esperar um casamento sem ter tido sexo. Seus colegas irão achar que ele é um puritano. Valentões irão chamá-lo de covarde. Sua integridade atrairá insultos como “caxias” (eu não sei o que isso significa).

Os professores acharão que meu filho ignora os fatos científicos sobre nossas origens, incitando seus colegas de classe a acharem ele um idiota. Pessoas vão dizer que ele foi desviado por seus pais a um caminho ultrapassado de moralidade mascarado por um relacionamento com Deus. Consultores financeiros irão achar que ele é irresponsavelmente generoso. Quando ele tomar uma decisão, haverá aqueles que não tolerarão sua intolerância. Ele será julgado como julgador. Ele terá inimigos e eu pedirei que ele os ame, e mesmo por isso ele parecerá um tolo.

Se você é como eu e espera que seus filhos sejam seguidores devotos e completos de Cristo, então precisamos criar uma geração que está preparada para ser distintivamente diferente de seus colegas. Em muitas formas, isto é o oposto da minha inclinação natural de como criar meu filho. Criar filhos que estão prontos para serem odiados significa criar crianças que não têm vergonha de seu amor por Deus mesmo em meio ao ódio e à alienação. Independente dos insultos serem legítimos ou ingênuos, oro para que nossos filhos estejam prontos para manterem-se firmes em meio a um mundo que os odeia.

Traduzido por André Carvalho – Extraído do site Reforma21.org  -  Original aqui

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Sobre a Páscoa

Olá mamães,

No domingo passado, uma irmã da nossa igreja me procurou para perguntar como eu fazia para falar da Páscoa para meus filhos que estão com 5 e 2 anos. Conversamos bastante sobre isso e achei que seria bom compartilhar o assunto por aqui também.

Em primeiro lugar quero destacar que entendo ser diabólico tudo aquilo que nos afasta de Deus. E precisamos estar muito atentos quanto a isso.

O diabo é o pai da mentira, que veio para matar, roubar e destruir. Paulo nos orienta para evitar até mesmo a aparência do mal (I Tessalonicenses 5:22).Porém, é muito triste saber que, em muitos lares cristãos conceitos do mundo estão se tornando normais e são até mesmo incentivados ou comemorados.

Muitos cristãos utilizam vocabulário chulo, são egoístas quanto a suas prioridades, desperdiçam seu tempo e dinheiro, e tomam decisões sobre qualquer assunto baseados apenas no que acham melhor para si mesmos. 

Comportamento igualzinho ao de qualquer incrédulo. Estão se deixando moldar pelo mundo, justamente o que Paulo apela para que não façamos: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” Romanos 12:2. 

Vigiemos! Nossos valores, hábitos e decisões devem ser pautados pela Palavra de Deus. E quando estivermos em dúvida sobre alguma coisa podemos e precisamos buscar ao Senhor em oração, sempre!

Bem, voltando ao assunto da Páscoa, mas sem perder de vista o que estivemos meditando até agora, vocês já devem ter percebido qual é a minha posição! Pois é, por mais fofinho que seja o coelhinho ele tira das crianças o verdadeiro significado da Páscoa.

A professora de EBD do meu filho perguntou para sua turminha de uns 12 alunos, de no máximo 5 anos de idade, sobre o que era a Páscoa. Praticamente todos já tinham recebido pelo menos um ovo de Páscoa. E ficaram super falantes sobre isso, foi difícil conter as lágrimas, e mais difícil ainda foi para a professora conseguir atrair a atenção deles de novo para conseguir explicar a história da Páscoa verdadeira! 

Agora quero ser bem prática e colocar para vocês o quê e como eu faço: 

- Comecei  a falar sobre a morte e ressurreição de Jesus quando o Gabriel tinha acabado de completar 2 anos. Achava um assunto difícil de tratar com uma criancinha tão pequenina, mas um mês antes da Páscoa ele voltava da creche todos os dias falando sobre coelhinhos e ovos. Um mês antes! Todos os dias! Isso é lavagem cerebral! Pensei: “se o inimigo não acha cedo demais para começar a contar suas mentiras para meu filho, não posso achar cedo demais para ensinar a verdade!” 

- Sempre contei da morte e da ressurreição de uma vez, para a história acabar sempre  com a vitória de Jesus.

- Com o tempo contei pra ele também sobre a saída do povo de Israel do Egito e da primeira Páscoa, que era uma festa criada por Deus, para comemorar a liberdade.

- Por mais que eu acredite que coelho da Páscoa e ovos de chocolate são estratégias do inimigo, não falo para eles isso de forma assustadora ou incisiva do tipo: “Isso é do diabo”. Não, sempre falo que tanto o coelhinho da Páscoa quanto papai Noel são historinhas inventadas, que até parecem bonitinhos, mas que fazem as crianças (e os adultos) esquecerem de Jesus. 

- Nunca digo que Jesus é coitadinho porque as pessoas esquecem dEle na Páscoa, no Natal ou a vida toda... E sim que, as pessoas sem Jesus estão em dificuldade, porque só Ele pode nos salvar dos pecados. 

- Conto sempre sobre a ressurreição com muita alegria, muita mesmo! Cantamos a música do DVD “Quem é Jesus?” do Diante do Trono para Crianças : Sim, sim! Não, não! 
Sim, sim
Parecia que era o fim
Mas não pense que a história acabaria assim
Não, não
A morte não O segurou
No terceiro dia
A pedra do sepulcro rolou
Jesus ressuscitou!
Aleluia!
Vivo está o meu Senhor!

- A Alice já ouviu também muitas vezes sobre a morte e a ressurreição de Jesus, mas descobri que falhei esquecendo de associar com a Páscoa. Terça à noite quando perguntei sobre o que era a Páscoa ela disse: ovo da Páscoa e coelhinho... Então expliquei, com a ajuda do Gabriel, sobre a libertação do povo de Israel e da morte e ressurreição de Jesus, lembrando, dessa vez, de destacar bastante que tudo isso aconteceu na Páscoa. 

- O Gabriel gostou muito da propaganda de um ovo que vem com máscara de Transformers. Combinamos que vou procurar a máscara, mas disse que não queria dar meu dinheiro para quem faz as crianças esquecerem Jesus. Acho que ele entendeu. 

- Quanto ao chocolate, eu compro caixas de bombom ou barras algumas semanas antes, afinal o doce em si é uma delícia e não tem nada demais. Mas ovo nem pensar, quero que eles desassociem o que o mundo oferece com a verdadeira Páscoa: o sacrifício de nosso Senhor para nos libertar. 

- Acredito que muitas vezes o fato deles serem diferentes dos amiguinhos vai ser difícil para eles, e nessa época do ano isso vai sempre acontecer. Mas devemos preparar nossos filhos para isso e não tentar fazer com que sejam iguais às crianças que crescem sem princípios bíblicos. 

Cristãos genuínos são diferentes, sempre! 

Sei que será muito mais útil fortalecer a fé de nossos pequenininhos para que consigam vencer diante de um mundo tão hostil ao Evangelho. 

Fiquem à vontade para comentar e compartilhar como vocês fazem em seus lares. 

Há um artigo MARAVILHOSO sobre esse assunto no site Mulheres Piedosas. A autora, Simone Quaresma, escreve um texto irretocável sobre a dúvida entre dar ou não dar ovos de chocolate para nossos filhos. Leitura obrigatória! Muito edificante! 

Que o Senhor nos ajude a criar filhos “... que sejam irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa (...)” Filipenses 2:15 
"Coelhinho bobo, Páscoa é para Jesus!"

Um beijo, 
Da mamãe do
Gabriel e da Alice