Olá mamães,
Li esse excelente artigo no site Mulheres Piedosas e me identifiquei
totalmente!
Acredito que é uma ótima reflexão para todas nós.
Um beijinho,
Da mamãe
do Gabriel e da Alice
“O
Sentimento de Culpa da Mamãe e a Cruz” por Rebecca VanDoodewaard
Será que existe alguma mãe que não sinta
culpa no exercício da maternidade? Talvez na maior parte do tempo ou talvez só
as vezes – todas nós fazemos ou deixamos de fazer algo que nos dá sentimento de
culpa. Quando você sabe que alguém que você ama e depende de você está contando
com você para basicamente tudo (da alimentação aos cuidados com a saúde ou
feriados memoráveis), vem o peso da responsabilidade e o fardo do mal
desempenho.
Mas não tenho certeza se o pecado é a
maior causa do sentimento de culpa das mamães.
Se formos honestas,
geralmente se trata de orgulho ou de temor dos homens. Queremos ser a melhor
mãe que existe e não queremos que as pessoas pensem que não estamos atendendo
às necessidades de nossos filhos. Queremos que nossos filhos e as pessoas ao
nosso redor pensem que somos mães fantásticas que suprem cada uma das
necessidades. Queremos a aprovação, o reconhecimento de que somos ótimas ou, ao
menos, de que estamos indo muito bem.
Frequentemente nos sentimos mais culpadas
por não fazer mais projetinhos (leitura, esportes, ________) com nossos filhos
do que por gritarmos com elas quando estamos atrasadas. E por acaso isso ocorre
porque deixar de fazer projetinhos com nossos filhos é pecado? Não: felizmente,
as Escrituras nada dizem sobre palitos de picolé e cola. Nos sentimos culpadas,
pois a outra mãe faz mais coisas com seus próprios filhos e nos sentimos ultrapassadas.
Gritar com nossos filhos é menos preocupante, pois as outras mães não nos veêm
fazendo isso, do contrário não faríamos.
Isso soa muito mal quando colocamos o
preto no branco, não é? Me constrange, pois vejo isso na minha própria vida. A
culpa que eu geralmente carrego não é gerada pela minha inconsistência na
disciplina, mas porque alguma outra mãe está fazendo _________ por seus filhos
e eu não. Minha culpa vem, não de uma consciência inclinada à Deus, mas de um
coração que quer estar à frente dos outros.
Mas certamente há a culpa maternal
que vem de uma consciência de quem está fazendo o seu trabalho, nos mostrando
onde falhamos como as mães que Deus nos chama para ser. O fato de nos sentirmos
culpadas por esquecer de orar por nossos filhos, por sermos relaxadas no ensino
e por nossas ações ou palavras egoístas, é algo que pode ser saudável e nos
levar ao arrependimento.
A cruz é a resposta para os dois
tipos de culpa. Nos faz olhar para o nosso Salvador ao invés dos outros e,
especialmente, ao invés de olhar para nós mesmas. Quando nos focamos na Cruz,
colocamo-nos em nosso devido lugar. A opinião alheia não importa quando estamos
cientes de que vivemos diante da presença do Senhor.
Quando pecamos no nosso papel como
mãe por transgredir a Palavra de Deus ou por ignorá-la, podemos correr para a
cruz e encontrar perdão através da expiação substitutiva de Jesus. Ao
confessarmos nosso pecado, somos perdoadas e purificadas de toda a injustiça (I
João 1:9).
Deus pode perdoar tanto as vezes em
que somos impacientes com nossos filhos como as vezes em que nos sentimos
culpadas enquanto lutamos pelas nossas próprias forças para parecermos melhores
para as outras pessoas, sem levar em conta nossos reais pecados. A culpa é um
sentimento dado por Deus quando estamos fazendo algo errado.
Quando nosso senso
de certo e errado sobre a maternidade é ditado mais e mais pelas Escrituras do
que pelo Pinterest e pelo Facebook, podemos nos valer daquela culpa maternal
para correr até a cruz e deixar esse fardo lá, com o nosso Salvador, que morreu
inclusive por esses pecados. Isso nos livra da escravidão à opinião alheia
sobre nós e da real e merecida culpa pelo pecado. Isso também nos habilita a
exercermos nosso papel de mãe na Sua força, porque, sem isso, nós sempre iremos
falhar com os nossos filhos.
*Rebecca VanDoodewaard é dona de
casa, editora free-lancer e escritora. Ela é esposa do Dr. William
VanDoodewaard, ministro da Associate Reformed Presbyterian Church e professor
de História da Igreja no Puritan Reformed Theological Seminary, com quem tem 3
filhos. O casal bloga no “The Christian
Pundit”
** Tradução: Vivian Junqueira
Viviani
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