sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Mais do que máscaras!

Olá mamães,

Este ano está sendo tão diferente, não é mesmo? Nossas vidas mudaram tanto! Deixamos de fazer várias coisas, como passear e visitar os parentes, e passamos a adotar atitudes que nem imaginávamos que um dia seriam necessárias: usar máscara por exemplo!

Os mais precavidos a procuraram primeiro, e, com o tempo, se tornou obrigatória e passou a ser encontrada em diversos modelos, com cores e estampas variadas.

A máscara facial, algo essencial em tempos de pandemia, vem com a promessa de proteção contra o vírus que pode estar presente nas gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar. Afinal, ao nos aproximarmos para conversar com alguém, não sabemos se essa pessoa está ou não contaminada. Na verdade, nem podemos fazer afirmações dessa natureza sobre nós mesmos, pois é possível estar sem sintomas aparentes. Nos resguardamos e protegemos o próximo dessas possibilidades, sem ter certeza de nada!

Mas há algo que certamente ocorre com muita frequência quando abrimos a boca: nós pecamos!

Seja contra Deus com: murmurações, ressentimentos, soberba ou altivez. Seja contra outras pessoas com: ofensas, acusações, ira ou fofocas. Certo é que, dificilmente se passa um dia inteiro, sem que tenhamos deixado escapar por nossos lábios, ainda que devidamente mascarados, algo que não devíamos ter falado.

Assim como temos cuidado da saúde e da higiene precisamos estar atentos às palavras que proferimos.

Ah! Como é triste reconhecer que, em geral, as pessoas que mais ofendemos ou magoamos com palavras ferinas são as mais próximas, aquelas que deveriam receber sempre o melhor de nós.

Na Bíblia, no livro de Tiago, lemos que:

“...ninguém ainda foi capaz de dominar a língua. Ela é má, cheia de veneno mortal, e ninguém a pode controlar”. (Tiago 4:8)

O Senhor Jesus aprofundou a questão ao declarar que “a boca fala do que o coração está cheio” (Mateus 12:34). É tudo uma questão do que está em nosso coração!

Em sua oração o salmista nos mostra que existe uma ótima forma de cuidar do falar, certamente uma proteção muito mais eficiente do que máscaras de três camadas!

“Coloca, Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta de meus lábios.” (Salmo 141:3)

O mesmo versículo na versão da Nova Tradução na Linguagem de Hoje está assim:

"Ó Senhor, controla a minha boca e não me deixes falar o que não devo!"

Louvado seja o Senhor Deus Todo Poderoso!

Somente Ele tem poder para transformar nossos corações e perdoar os pecados nos dando a salvação através da morte e ressurreição de Jesus!

“Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo;” (Romanos 10:9)

E ele mesmo pode controlar nosso falar e nos capacitar com sabedoria se lhe pedirmos, pois: “(...), se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus, e Ele a dará porque é generoso e dá com bondade a todos.” (Tiago 1:5)

Que Deus transforme o nosso falar para que seja sempre como o de Provérbios 16:24

“As palavras bondosas são como o mel: doces para o paladar e boas para a saúde"

 

Um beijinho,

Da mamãe do Gabriel, da Alice e da Isabela


terça-feira, 16 de junho de 2020

"Jesus, filho de Davi, tenha compaixão de mim!"


Olá mamães,

Há duas semanas, minha família gravou uma participação para compor um dos cultos infantis on-line de nossa igreja (assista aqui). Naquele domingo contamos a história do cego Bartimeu, você a conhece?

A Bíblia ensina, em Marcos 10:46-52, que a estrada de Jericó, certo dia, foi o caminho escolhido por Jesus para passar com uma grande multidão de seguidores. Ali,à beira do caminho, estava um homem que pedia esmolas pois era cego e não tinha como sustentar-se. Quando ele ouviu que Jesus estava junto daquele grupo barulhento que passava, teve uma certeza: precisava falar com Ele!

Bartimeu então começou a chamar: “Jesus, filho de Davi, tenha compaixão de mim!” Ele insistia e não desistiu, nem mesmo quando as pessoas o repreenderam e mandaram que ele se calasse. Na verdade, começou a gritar ainda mais alto: “JESUS, FILHO DE DAVI, TENHA COMPAIXÃO DE MIM!” 

Ah! Quantas vezes nos sentimos como Bartimeu! Ainda que nossas limitações não sejam físicas, são tantas as responsabilidades que recaem sobre nós: cuidar da alimentação, das roupas, da casa, do ensino, ter tempo de qualidade com as crianças e com o marido, dar atenção aos outros familiares e amigos. Algumas tarefas podem ser distribuídas entre a família, mas, de certa forma, ainda nos sentimos com a responsabilidade de orquestrar tudo. E podemos acrescentar a dúvida sobre estarmos ou não fazendo tudo certo, a preocupação com a segurança e a saúde de todos, o medo do que o futuro nos reserva. Nosso coração vai ficando apertado, apertado, apertado... 

Quantas vezes a angústia e a aflição tomam conta de nossas almas e percebemos, como Bartimeu, que precisamos desesperadamente que o Senhor Jesus venha em nosso auxílio.

Como é maravilhoso saber que podemos seguir o exemplo desse homem de fé e clamar, e insistir e até gritar: “Jesus, filho de Davi, tenha compaixão de mim!”

Por outro lado, o comportamento da multidão nos salta aos olhos: diante do clamor de um homem necessitado, seus corações e mentes se fecharam e ordenaram que se calasse. Aquela gritaria os estava incomodando! Afinal de contas, caminhavam com Jesus e queriam ouvir a voz do Mestre apenas...

Que curioso, não é?! Andavam perto de Jesus e, ao mesmo tempo, não poderiam estar mais distantes! Seguiam Jesus, mas não sentiam como Jesus! Com dois mil anos de distância, podemos olhar para estas pessoas através do registro das Escrituras e condená-las: frias, insensíveis, egoístas, e outros adjetivos semelhantes vêm à nossa mente.

Mas o Senhor me incomodou enquanto eu preparava a lição, com aquele incômodo que dói no fundo da alma: quantas vezes eu, Raquel, me comporto como aquelas pessoas! Que vergonha admitir que o Senhor tem razão, como sempre aliás!

Especialmente em relação às crianças que, nesses últimos meses, têm estado em casa o tempo todo e nos fazem tantos e tantos pedidos e chamados o dia inteiro... Às vezes parece que vamos enlouquecer! Então mandamos que se calem, que parem de chamar, que fiquem quietos!

Nosso querido Senhor Jesus ouviu os mesmos gritos que a multidão ouvia, mas agiu totalmente diferente! Glórias a Deus por isso!

A Palavra ensina que ele parou, pois a caminhada podia esperar, chamou Bartimeu e perguntou o que ele queria e, ao ouvir o pedido, o abençoou com a cura e a salvação. Aquele homem passou a enxergar no mesmo instante! Imagine a sua alegria! Ele louvou e engrandeceu a Deus e, imediatamente, passou a seguir Jesus!

Ah! Como é bom saber que o Senhor nos atende quando precisamos dEle! E que desafiador seguir o exemplo do Mestre e atender com carinho e amor aos chamados das pessoinhas que tanto amamos!

Creio de todo o coração que Nosso Pai Eterno pode nos conduzir - especialmente através da leitura da Sua Palavra e da comunhão em oração - para que não apenas sigamos a Jesus, mas também amemos como Ele amou: em palavras, ações e atitudes!

Essa é a minha oração por vocês e por mim também!

 

Um beijinho,

Da mamãe do Gabriel, da Alice e da Isabela


sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Gatinho

Olá mamães,

Sabem quando acontece uma coisa tão incrível que pensamos: “isso daria uma boa história!”. Pois é, minha família vivenciou umas situação dessas há algumas semanas!

Então a história abaixo é ‘baseada em fatos reais' pois foram feitas pouquíssimas alterações!

Que esse pequeno texto possa abençoar a vida de cada uma de vocês!

Beijinhos,
Da mamãe do Gabriel, da Alice e da Isabela


Gatinho



- Que calor! Estou cansada! – minha irmãzinha resmungava enquanto caminhávamos para casa com nossos pais em um domingo à tarde bem ensolarado.

Mas, ao passar pela casa do meu amigo João, que fica ao lado da nossa, algo nos encheu de curiosidade!

O carro deles estava com o capô aberto e o pai do João estava com uma lanterna na mão olhando para o motor enquanto a filhinha dele gritava “eu ouvi papai, eu ouvi!”.

- Problemas com o carro vizinho? – perguntou meu pai.

- Rapaz, vocês não vão acreditar! Tem um gato dentro do carro.

Nossos olhos se arregalaram e começamos a fazer várias perguntas ao mesmo tempo.

- Como assim dentro do carro?

- Perto do motor?

- E ainda está vivo?

- Sim, sim. Desde ontem à tarde eu estava ouvindo vários miados no caminho para um casamento que fomos em outra cidade.
No início achei que era uma coincidência engraçada, até que percebi que o gato devia estar dentro do carro! E está mesmo. Pelo miado deve ser um filhotinho, mas não conseguimos ver em que parte está.

- Desde ontem à tarde?! – falamos quase ao mesmo tempo.

Os olhos do meu pai brilharam diante daquele desafio: encontrar e salvar o gatinho! E nós, as crianças, estávamos muito empolgados com essa missão de resgate!

Quando todos ficávamos bem quietos conseguíamos ouvir um miado bem baixinho, mas não víamos o animalzinho em lugar nenhum... Ele devia estar preso, com fome e assustado!

Até que alguém sugeriu uma coisa: colocar o som de outro gato para ver o que acontecia. Meu pai achou um vídeo e colocou para tocar. No mesmo instante em que o gatinho ouviu, começou a miar sua resposta de volta. Meu pai percebeu que ele devia estar na parte da frente do carro, no farol ou no paralamas.

Nosso vizinho correu para pegar mais ferramentas, enquanto sua esposa trouxe um prato com leite e outro com água para alimentar o pobre bichinho quando finalmente saísse da enrascada em que se meteu.

Desaparafusa daqui, desmonta dali, solta um fio, desconecta uma peça e, pronto, o farol saiu! Nós pulamos e gritamos de alegria quando vimos aquela carinha assustada olhando para nós!

Com muito cuidado, meu pai tirou o gatinho daquela prisão apertada e cheia de graxa. Ele estava trêmulo, sujo e faminto. Mas agora, finalmente, estava salvo!

Minha mãe sugeriu que o chamássemos pelo nome da marca do carro onde estava preso!

Agora ele mora com a minha família, e todos os dias pula a janela e vai visitar a casa do João e da irmãzinha dele.

Essa aventura me fez pensar sobre algo que aprendi com a Bíblia, a Palavra de Deus. Lá está escrito que todos nós estávamos presos em nossos pecados, as coisas erradas que fazemos ou pensamos que nos afastam do nosso Criador.

Com nossas próprias forças, sacrifícios e boas obras não conseguimos sair dessa prisão, assim como o gatinho não conseguiu sair do carro sozinho. Então, o próprio Deus enviou o Salvador, seu Filho Jesus.

Somente Ele poderia pagar o preço dos nossos pecados e nos resgatar. Nós não precisamos fazer nada, apenas reconhecer que não somos capazes de salvar a nós mesmos e crer nAquele que fez tudo por nós.

Meu pai e o pai do João são os heróis do gatinho!

O Senhor Jesus é o meu herói! Muito mais poderoso e vencedor que qualquer outro!
E Ele também quer ser o seu herói, amigo e salvador! O que você está esperando? Fale com Ele agora mesmo!