Olá mamães,
Fui atraída a este texto pelo seu título tão incomum!
Ao ler percebi que era uma excelente reflexão que
precisamos fazer e decidi compartilhar com vocês.
Que Deus nos dê sabedoria e firmeza na Palavra para essa
difícil missão!
Um beijinho,
Da mamãe
do Gabriel e da Alice
Criando
filhos que o mundo odiará
Por
Adam Griffin
Quando eu era garoto, meu pai
me perguntava: “O que você quer ser quando crescer?” E eu respondia com
franqueza (adoravelmente, sem dúvidas), “um papai”. Quando meu implacável e
realista pai me informou que ninguém me pagaria para ser pai, eu lhe disse que
ficaria feliz se pagassem a mim.
Em 2011, meu sonho de me
tornar pai tornou-se realidade quando meu filho, Oscar, nasceu. Desde este dia,
minhas esperanças e sonhos se voltaram para o que o Oscar será quando crescer.
É claro que eu gosto de imaginar ele crescendo bonito, talentoso, piedoso e amável,
mas não tem como saber isso ainda. É quase certo que ele terá uma grande
afinidade pela Texas A&M (Universidade de pesquisa co-educational pública
localizada em College Station, Texas) e pelo Green Bay Packers (time de futebol
americano com base em Green Bay, Wisconsin). Sem dúvida, ele terá uma cabeleira
decepcionante, gostará de comer e suará mesmo quando estiver frio. Para a
maioria das coisas, no entanto, vou ter que esperar para ver o que ele vai ser
quando crescer.
Muitas vezes, eu sonho com o
grande homem que ele pode ser e quão amável ele será para os outros. Eu sonho
que técnicos, professores e pastores irão aprová-lo e até mesmo se impressionar
com ele. Imagino seus colegas tendo alta consideração por ele, querendo estar
perto dele o tempo todo. Eu imagino que a geração que o segue irá admirá-lo. Eu
amo a ideia de que, enquanto ele se torna um homem, ele alcançará favor em tudo
e com qualquer pessoa que ele entrar em contato. Alguns desses desejos são
saudáveis, e alguns são orgulhosos.
Eu tenho um forte, e
certamente não-incomun, desejo de que meu filho seja validado pelo amor das
outras pessoas. Muitos pais querem que seus filhos ou filhas sejam pessoas
amadas, mas este desejo não é o que faz João 15.19 tão transformador e
importante quando confronta a maneira como preparamos nossos filhos para o
futuro. Cristo diz a seus discípulos: “Se
vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês
não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia”. E
não é apenas em João 15.19. Há muitos textos nas Escrituras que descrevem a
relação conflituosa que os seguidores de Deus terão com aqueles que não são
crentes.
Lendo isto, percebi que se
Deus responder minhas orações para que meu filho se torne um seguidor de
Cristo, as pessoas irão odiá-lo. Sem dúvida, as pessoas serão absolutamente
repelidas por meu filho.
Se Deus graciosamente salvar
meu Oscar, pessoas irão chamá-lo de fanático e homofóbico. Alguns irão
ridicularizá-lo como um machista da mesma forma que eles desprezam suas crenças
“sexistas”. Ele será desprezado como um “mente fechada” por dizer que Jesus
Cristo não é apenas Deus, mas o único Deus. Ele provavelmente vai conhecer uma
garota que o insulta por sua masculinidade ou por considerá-lo antiquado por
esperar um casamento sem ter tido sexo. Seus colegas irão achar que ele é um
puritano. Valentões irão chamá-lo de covarde. Sua integridade atrairá insultos
como “caxias” (eu não sei o que isso significa).
Os professores acharão que meu
filho ignora os fatos científicos sobre nossas origens, incitando seus colegas
de classe a acharem ele um idiota. Pessoas vão dizer que ele foi desviado por
seus pais a um caminho ultrapassado de moralidade mascarado por um
relacionamento com Deus. Consultores financeiros irão achar que ele é
irresponsavelmente generoso. Quando ele tomar uma decisão, haverá aqueles que
não tolerarão sua intolerância. Ele será julgado como julgador. Ele terá
inimigos e eu pedirei que ele os ame, e mesmo por isso ele parecerá um tolo.
Se você é como eu e espera que
seus filhos sejam seguidores devotos e completos de Cristo, então precisamos
criar uma geração que está preparada para ser distintivamente diferente de seus
colegas. Em muitas formas, isto é o oposto da minha inclinação natural de como
criar meu filho. Criar filhos que estão prontos para serem odiados significa
criar crianças que não têm vergonha de seu amor por Deus mesmo em meio ao ódio
e à alienação. Independente dos insultos serem legítimos ou ingênuos, oro para
que nossos filhos estejam prontos para manterem-se firmes em meio a um mundo
que os odeia.
Traduzido por André Carvalho – Extraído do site
Reforma21.org - Original aqui
Muito bom e muito desafiador!!
ResponderExcluirLembrar quem somos, de onde Deus nos tirou e pra onde Ele mesmo nos levará, é um desafio diário!